O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, estará em Kiev nesta terça-feira (13) e, em seguida, visitará a central ucraniana de Zaporizhzhia, para verificar o impacto do colapso de uma barragem.
"A caminho da Ucrânia para um encontro com o presidente" Volodimir Zelensky, tuitou Grossi hoje, juntamente com imagens em que é visto acompanhado de sua equipe e pronto para deixar Viena, sede da agência da ONU.
Depois da capital ucraniana, o chefe da AIEA seguirá para a usina nuclear, ocupada pela Rússia, "a fim de avaliar a situação e organizar um novo rodízio de especialistas", cujo número irá aumentar. Desde o começo da invasão, Grossi alerta para o risco de um acidente nuclear na usina, localizada no sudeste da Ucrânia.
A destruição da barragem de Kajovka, que provocou uma redução significativa do nível das reservas que servem para resfriar os seis reatores, piora "uma situação já difícil e imprevisível", advertiu o funcionário argentino na semana passada. Mas a central pode usar a água de um grande tanque de armazenamento e outras reservas suficientes "para vários meses", destacou a AIEA.
Embora os reatores estejam parados há meses, o combustível no centro das unidades precisa ser resfriado constantemente, assim como o que se encontra nas piscinas de armazenamento "a fim de evitar um possível acidente de fusão e emissões radioativas no meio ambiente".
* AFP