Em meio à intensificação dos combates com as forças pró-governamentais, um porta-voz da rebelião informou nesta sexta-feira (09) uma proposta de trégua sob condições específicas na região do Tigré.
Os combates reiniciaram em 24 de agosto no Tigré, após cinco meses de trégua entre o governo federal da Etiópia e os rebeldes dessa região no norte do país. Isso acabou com as esperanças de um diálogo planejado desde junho.
O chefe da Frente Popular de Libertação do Tigré (TPLF), Debretsion Gebremichael, pediu uma trégua em uma carta enviada na quarta-feira (07), também sob certas circunstâncias.
Na carta consultada pela AFP, Gebremichael condicionou a trégua ao "acesso humanitário irrestrito" e à volta dos serviços básicos na região do Tigré.
Localizada no norte da Etiópia, esta região não tem eletricidade, redes de telecomunicação, serviços bancários ou gasolina.
A entrega de ajuda humanitária por via terrestre e aérea também foi interrompida desde o retorno dos combates.
Gabremichael também pediu a "saída das forças eritreias da Etiópia e do território de Tigré, sob supervisão internacional".
* AFP