Autoridades dizem que 750 mil pessoas devem se despedir da rainha Elizabeth II, em Londres, na Inglaterra. O adeus à monarca, que morreu na última quinta-feira (8), aumentou o movimento na cidade e causou mudanças no trânsito. Nas proximidades dos palácios de Buckingham e Westminster, trecho por onde passará o cortejo, o tráfego será interrompido. Algumas avenidas já estão fechadas, mas a tendência é restringir ainda mais a circulação de veículos.
Para acompanhar as despedidas, uma das maiores cidades do mundo vai voltar ao tempo em que caminhar era a única opção pra ir de um lugar a outro. Até o metrô terá acesso restrito. Desde a noite da última quinta-feira (8), com aumento no fluxo de pessoas, algumas estações têm movimento maior do que o normal.
Na segunda-feira (12), parte do sistema de trens e metrô não funcionou bem e acendeu um sinal de alerta: há gente demais mas estações. E já não há como ampliar a capacidade de viagens. Até trens noturnos para cidades vizinhas tiveram seus horários preenchidos ao máximo.
O corpo da rainha Elizabeth II deixou Edimburgo, na Escócia, de avião, no começo da tarde desta terça-feira (13), no horário de Brasília, rumo a Londres. Depois, seguirá de carro até o palácio de Buckingham. Essa será a última noite de Elizabeth II na residência oficial.
O cortejo que vai levar o caixão do palácio de Buckingham até Westminster deve começar por volta das 14h de quarta-feira (14) e a previsão é que tenha duração de 38 minutos. A família real, quase inteira, deve participar. A área foi isolada e houve reforço na segurança. Câmeras vão transmitir tudo pela TV.
O velório só terminará às 6h de segunda-feira (19), dia do funeral. Para acessar o salão com o caixão "não imagine ficar menos de 12 horas na fila", segundo um dos policiais que está em frente ao Palácio de Westminster.