O governo da República Democrática do Congo (RDC) afirmou nesta quinta-feira(2) que a segurança do papa Francisco, esperado no país no início de julho, estará garantida incluindo em Goma, onde fortes combates eclodiram recentemente contra um grupo rebelde.
Espera-se que o papa chegue a Kinshasa em 2 de julho e de lá siga, em 4 de julho, para Goma, a capital de Quivu do Norte, onde celebrará uma missa ao pé do vulcão Nyiragongo, que entrou em erupção pela última vez em maio de 2021.
"A escolha do local representa o simbolismo da visita", disse o ministro de Comunicação e porta-voz do governo, Patrick Muyaya, em coletiva de imprensa.
"Este é o local onde ocorreu a a erupção e houve repetidos ataques", continuou o ministro.
Há mais de 25 anos o leste da RDC enfrenta a violência de gangues armadas e Quivu do Norte é uma das duas províncias que estão tomadas por oficiais de Kinshasa.
"A segurança é uma questão crucial", disse Muyaya.
O porta-voz afirmou que o governo trabalha com as forças da ONU na RDC e as equipes do Vaticano para garantir a segurança durante toda a viagem.
Esta será a primeira visita de um papa à RDC em 37 anos, depois que o papa João Paulo II esteve no país, então chamado Zaire, pela segunda vez.
* AFP