
Trabalhadores que desmontavam o pedestal da estátua de um general confederado norte-americano descobriram na segunda-feira (27) uma caixa de cobre, que teria sido enterrada há 130 anos, e que seria a segunda cápsula do tempo resgatada neste local em Richmond, Virgínia, nos Estados Unidos.
"Foi encontrada!", tuitou o governador do Estado, Ralph Northam. "Esta é provavelmente a cápsula do tempo que todo mundo estava procurando".
Segundo um artigo de um jornal de 1887, a base da estátua do general confederado Robert E. Lee ocultava uma cápsula do tempo contendo relíquias como botões e balas, moedas, mapas, uma estranha imagem do presidente assassinado Abraham Lincoln em seu caixão e outros artigos.
Na semana passada, curadores abriram um contêiner do tamanho de uma caixa de sapatos, encontrada na base da estátua, mas que não era a mencionada no jornal antigo.
A caixa encontrada na segunda-feira tem quase o dobro do tamanho e Northam, que acompanhou o tuíte com uma imagem do cofre, alertou que os curadores estudariam a peça e que ela não seria aberta agora.
Durante a Guerra Civil, o sul confederado separou-se dos Estados Unidos e lutou para manter a escravidão, que o restante do país tinha abolido.
A estátua de Lee em Richmond, cidade da Virgínia que foi a capital do sul durante o conflito sangrento de 1861 a 1865, está entre os monumentos que foram removidos nos últimos meses por representar os confederados, partidários da escravidão.
A estátua foi alvo de protestos contra o racismo no ano passado após a morte de George Floyd, um homem negro assassinado por um policial branco em Minnesota.