O governo do Chile anunciou nesta segunda-feira (29) a suspensão da abertura de três travessias de fronteiras terrestres prevista para quarta-feira (1ª) devido à variante Ômicron da covid-19. O país também anunciou a proibição de entrada de pessoas provenientes de sete nações africanas.
— Devido à situação global da variante ômicron, decidimos adiar a abertura das travessias terrestres anunciadas há alguns dias — disse Alberto Dougnac, subsecretário de Redes Assistenciais, durante uma declaração sobre a situação da pandemia no Chile.
As passagens que seriam abertas são Chacalluta, na fronteira com o Peru; Pino Hachado, na divisa com a Argentina; e Colchane, na fronteira com a Bolívia. Suas aberturas serão reavaliadas em duas semanas, enquanto se aguarda a evolução epidemiológica nacional e internacional da variante ômicron, explicou Dougnac, segundo comunicado do Ministério da Saúde.
A Ômicron foi identificada pela primeira vez na semana passada na África do Sul e já se expandiu para países como Reino Unido, Alemanha, Canadá, Holanda, Israel, Portugal, Áustria, Escócia e Espanha.
O Chile também anunciou que a partir de quarta-feira, será proibida a entrada de estrangeiros não residentes que tenham estado nos últimos 14 dias em um dos seguintes países: África do Sul, Zimbábue, Namíbia, Botswana, Lesoto, Eswatini e Moçambique.
Podem entrar no país sul-americano por aeroportos habilitados todos os chilenos e estrangeiros residentes; todos os estrangeiros não residentes vacinados com imunizantes validados pelo Ministério da Saúde; todos os estrangeiros não residentes que atendam a algum requisito excepcional previsto pelo governo; e todas os menores de 6 anos, independentemente da nacionalidade, indicou o Ministério da Saúde.
No Chile, há mais de 1,7 milhão de infecções e mais de 38 mil mortes por covid-19 desde a chegada do vírus ao país em março do ano passado.