O ministério das Relações Exteriores das Maldivas anunciou regras mais rígidas para a entrada de visitantes após um aumento dos casos de coronavírus em mais de 10 complexos turísticos.
O turismo é uma fonte essencial de renda para o arquipélago do Oceano Índico, formado por 1.190 pequenas ilhas, popular destino de celebridades e casais em lua de mel.
A partir de agora, todos os turistas deverão apresentar em sua chegada um documento de teste negativo para covid-19, afirmou o ministério.
O país reabriu para o turismo em meados de julho, com o primeiro voo internacional desde a suspensão das conexões aéreas em março. Os visitantes não estavam obrigados na ocasião a fazer testes ou a apresentar um documento com resultado negativo para a doença.
Desde a reabertura dos complexos turísticos, 29 funcionários locais e 16 estrangeiros testaram positivo e foram isolados nas instalações, de acordo com as autoridades.
As Maldivas, com população de 340.000 habitantes, registraram na semana passada mais de mil novos contágios, o que eleva o total a 8.003 casos, com 29 mortes.
A pandemia afeta em particular as pessoas desfavorecidas, trabalhadores migrantes ou locais, na capital Malé, onde o governo determinou em agosto um toque de recolher noturno.
As autoridades contavam com o retorno dos turistas após a retomada dos voos internacionais, mas apenas 5.200 visitantes chegaram ao arquipélago desde 15 de julho. Antes da pandemia, a média mensal era de 141.000 turistas.
No ano passado, as Maldivas registraram o recorde de 1,7 milhão de turistas estrangeiros, uma alta de 15% na comparação com 2018, segundo o governo.
* AFP