O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a citar a situação brasileira no combate ao coronavírus. Durante comício em Tulsa, Oklahoma, na noite de sábado (20), o americano disse que os EUA conseguiram salvar milhões de vidas e citou Brasil e Suécia.
Ele defendeu o fechamento que os Estados Unidos passaram a adotar em alguns locais para conter o vírus – medida que, segundo Trump, salvou um milhão de vidas americanas. No entanto, o republicano garante que "é hora de retomar" as atividades no país.
— Pergunte a eles como eles estão no Brasil. (O presidente Jair Bolsonaro) é um grande amigo meu, mas não estão muito bem. Vocês ouviram muito sobre a Suécia. Pergunte a eles como estão. Salvamos um milhão de vidas, agora é hora de voltar ao trabalho — disse.
Os EUA são o primeiro país em casos e contaminados pelo coronavírus, seguido pelo Brasil, que chegou a mais de 1 milhão de infectados e 50 mil mortos. Devido à aceleração da doença no Brasil, o governo americano proibiu em maio a entrada de brasileiros no país.
Candidato à reeleição, Trump fez na noite de sábado o primeiro comício em três meses e defendeu sua administração frente à pandemia. Ele voltou a citar a China e disse que o vírus deveria ter "permanecido onde surgiu". De forma pejorativa, o presidente se referiu ao coronavírus como "kung-flu".
Diante de muitos lugares vazios na arena em Tulsa, Trump chamou os presentes no comício de guerreiros.
— Vocês são guerreiros. A maioria silenciosa está mais forte do que nunca — destacou o presidente, assegurando que derrotará seu oponente democrata Joe Biden nas eleições de novembro.
Seis funcionários da campanha que trabalhavam na preparação do evento em Tulsa tiveram resultado positivo para o novo coronavírus.