A polícia americana investiga neste sábado (7) se o saudita que matou três pessoas na véspera, ao abrir fogo em uma base militar na Flórida onde recebia formação, agiu sozinho ou teve ajuda de cúmplices.
"Vamos esclarecer isto", afirmou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dos jardins da Casa Branca. "Tentamos investigar o que aconteceu, se se trata de uma pessoa ou de várias".
Segundo o jornal The New York Times, que cita uma fonte anônima, seis cidadãos sauditas foram interrogados no local do ataque, entre eles dois que filmaram os atos.
"As motivações do atirador ainda são desconhecidas", indicou no Twitter a seção em Jacksonville da Polícia Federal Americana (FBI), que investiga o caso juntamente com uma unidade especializada em antiterrorismo.
Um integrante da Força Aérea Saudita matou três pessoas e feriu outras sete nesta sexta, quando abriu fogo com uma arma leve em uma sala de aula da base aérea de Pensacola, antes de a polícia conseguir abatê-lo.
Antes do ataque, ele havia tuitado mensagens hostis aos Estados Unidos, informou o grupo de vigilância de movimentos jihadistas SITE.
"Sou contra o mal e os Estados Unidos se tornaram em seu conjunto em uma nação do mal", escreveu o atacante, que o SITE identificou como Mohamed al Shamrani.
Segundo veículos de comunicação americanos, os investigadores tentam provar se o autor do ataque publicou realmente as mensagens, nas quais citou Osama bin Laden, ex-líder do grupo jihadista Al Qaeda, morto por militares americanos.
Quinze dos 19 pilotos que desviaram aviões e provocaram a morte de 3.000 pessoas nos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos eram sauditas.
* AFP