Capitán ficou conhecido por velar, por uma década, o túmulo do tutor, na Argentina. Agora, um ano e meio após a morte do cachorro, ele foi homenageado com uma estátua, no mesmo cemitério onde passou parte de sua vida.
A obra foi aprovada pelo Conselho de Representantes de Villa Carlos Paz, Córdoba, e um concurso definiu o escultor: Enrique Lopez DFranza.
A estátua foi inaugurada dia 12 deste mês. Junto ao monumento foram colocadas as cinzas do cachorro, segundo a mídia local.
Capitán escolheu viver próximo ao túmulo de seu amigo. A família diz não saber como ele descobriu o local. Fato é que ele chegou ao cemitério em 2007, dez meses após a morte de Miguel Guzmán, e passou a viver por ali.
Até sua morte, em fevereiro de 2018, foi alimentado e cuidado pelos funcionários. No final da vida, o cachorro — que tinha aproximadamente 15 anos — andava com dificuldade, havia perdido parcialmente a visão e sofria de insuficiência renal.
Após a morte, o veterinário Cristhian Stempels disse que ao jornal La Voz que o animal poderia ter sido internado, para que morresse na clínica. Contudo, prefeririam fazer o atendimento no cemitério, onde se sentia tranquilo.