O Grupo de Lima, que inclui uma dúzia de países latino-americanos (entre eles o Brasil) e o Canadá, manifestou preocupação com a presença de dois aviões militares russos na Venezuela e expressou sua "condenação a qualquer provocação" que ameace a paz regional, segundo um comunicado divulgado nesta terça-feira (26) pela chancelaria argentina.
Além disso, o Grupo renovou "seu apelo às nações que ainda mantêm laços de cooperação com o regime ilegítimo de Nicolás Maduro, para ajudar a facilitar a busca de soluções que abram caminho para a restauração da democracia e da ordem constitucional em Venezuela".
Os países Argentina, Brasil, Canadá, Colômbia, Costa Rica, Chile, Guatemala, Guiana, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia assinaram o texto. Eles reconhecem como presidente interino da Venezuela Juan Guaidó, chefe do parlamento da maioria de oposição.
De acordo com Guaidó, a presença de aviões e militares russos, à Venezuela no sábado (23), viola a Constituição do país.
Por outro lado, o Ministério das Relações Exteriores russo disse que "está expandindo sua cooperação com a Venezuela com total respeito à Constituição daquele país e com total respeito pela legalidade", disse a porta-voz Maria Zajarova.