A Guiné Equatorial afirmou nesta quarta-feira que abortou um golpe de Estado durante o período de festas por parte de um grupo de mercenários, segundo um comunicado do ministro da Segurança, Nicolás Obama Nchama.
O ministro explicou que foi ativada de imediato uma operação com os serviços de segurança de Camarões e assegurou que os mercenários mencionados foram contratados por militantes de certos grupos políticos da oposição radical com o apoio de algumas potências, cujos nomes não mencionou.
Em 27 de dezembro, a polícia de Camarões prendeu cerca de 30 homens armados na fronteira com a Guiné Equatorial.
Nesse mesmo dia, foram fechadas as fronteiras da Guiné Equatorial com o Gabão e Camarões, onde ocorreram as prisões.
Desde as eleições gerais de 12 de novembro, nas quais o poder obteve 99 dos 100 cadeiras no parlamento, o partido opositor Cidadãos pela Inovação (CI), denuncia dezenas de prisões de seus militantes nas capitais política, Malabo, e econômica, Bata.
* AFP