A polícia britânica investiga três incidentes neste sábado (3) em Londres. O primeiro aconteceu na London Bridge, no centro da capital, e que deixou "várias vítimas". Testemunhas disseram ter visto uma van atropelando pedestres, depois de subir na calçada. A London Bridge foi fechada nos dois sentidos.
Em sua conta no Twitter, a polícia de transportes relatou que esse incidente na ponte envolveria "um veículo e uma faca".
Mais cedo, em sua conta no Twitter, a agência de Transportes relatou que "a polícia está lidando com um incidente importante, e todas as rotas estão sendo desviadas", enquanto o Serviço de Ambulâncias de Londres divulgou que "múltiplos recursos" estavam sendo enviados para o local.
Um vídeo postado no Twitter mostra o momento em que policiais entram em um bar próximo à ponte e pedem para as pessoas se abaixarem.
Testemunhas disseram ter visto uma van subir na calçada e atropelar pedestres. A London Bridge foi fechada nos dois sentidos. As imagens das emissoras locais mostram várias viaturas de polícia bloqueando qualquer acesso à área.
A jornalista da BBC Holly Jones, que estava na ponte no momento do incidente, contou que viu uma van dirigida por um homem a "cerca de 80 quilômetros por hora". Segundo ela, pelo menos cinco pessoas foram atendidas por lesões, depois de terem sido atropeladas. Jones disse ainda que viu um homem, sem camisa, ser algemado e detido pela polícia.
No Twitter, o editor-chefe da revista The Spectator, Will Heaven, relatou ter visto "duas vítimas, uma na calçada e outra no meio-fio". Ainda de acordo com ele, havia vários policiais armados.
Em 22 de março passado, um homem lançou seu carro contra dezenas de pessoas na ponte de Westminster. Na sequência, ele matou a facadas um policial em serviço na frente do Parlamento. Cinco pessoas morreram ao todo.
Mais recentemente, em 22 de maio, a Grã-Bretanha foi alvo de um ataque que deixou 22 mortos em Manchester, no final do show da cantora americana Ariana Grande. Nele, um jovem britânico de origem líbia se detonou, em um episódio reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI).