A sul-coreana Choi Soon-Sil, no centro do escândalo de corrupção que provocou o impeachment da então presidente Park Geun-Hye, foi condenada, nesta sexta-feira (23), a três anos de prisão na primeira sentença dos processos que enfrenta.
A confidente da presidente foi considerada culpada de subornar professores para que a filha fosse admitida na Universidade Ewha e para que recebesse boas notas, apesar do pobre desempenho acadêmico.
"O tribunal condena a acusada a três anos de prisão", informou a Corte do Distrito Sul.
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Uma ex-decana da universidade foi condenada a dois anos de prisão, e uma funcionária da entidade recebeu uma pena de 18 meses.
Chamada de "Rasputina" pela imprensa sul-coreana, Choi responde ainda por ter utilizado sua relação com a presidente para extorquir cerca de 70 milhões de dólares de empresas sul-coreanas.
Ela pode ser condenada a dezenas de anos de prisão se for considerada culpada das acusações de extorsão e abuso de poder.