O Pentágono investiga a possibilidade de a Rússia saber ou ter sido cúmplice do ataque químico na cidade de Khan Sheikhun, na Síria, que matou mais de mais de 80 civis, indicou um porta-voz à CNN nesta sexta-feira. As informações são da agência de notícias EFE.
Segundo o porta-voz do Pentágono, os Estados Unidos tentam determinar se um caça russo bombardeou um hospital para onde foram levadas vítimas do ataque químico cinco horas depois do fato com a intenção de eliminar provas. Os EUA querem apurar se a Rússia sabia do ataque químico antes de ocorrer, devido à coincidência do ataque no centro hospitalar da província de Idlib.
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O Pentágono apresentou, nesta sexta-feira, uma análise que, na sua opinião, mostra a rota seguida por um avião sírio responsável pelo ataque químico sobre a cidade de Khan Sheikhun que decolou da base aérea de Shayrat, bombardeada por mísseis norte-americanos. Além disso, assegura que o avião estava na zona onde aconteceu o ataque químico na hora do fato.
Tropas russas de uma unidade de helicópteros operavam desde o aeroporto de Shayrat, por isso poderiam saber que a aviação síria do líder Bashar al-Assad tinha planejado o ataque químico.
O Pentágono também quer conhecer a capacidade do programa químico da Síria, que, em 2013, se comprometeu a entregar todo o arsenal químico à Rússia, para que o país o transferisse aos americanos para destruição, terminada supostamente em 2014.
*Agência Brasil