Pelo menos seis civis morrera, nesta quinta-feira (27), em um suposto bombardeio de aviões russos contra um hospital da província de Idlib, na Síria, segundo informação do Observatório Sírio de Direitos Humanos. Entre as vítimas, estariam dois bebês.
Os bebês estavam em incubadoras na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital Médico Universitário, de Deir al Sharqi, em Idlib, e morreram pela interrupção do oxigênio após o ataque.
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A unidade de saúde foi atacada no início da manhã por aviões, que fizeram quatro bombardeios. O Observatório não descartou que o número de mortos aumente, pois há feridos com gravidade e desaparecidos entre os escombros.
Além disso, outras dez pessoas foram mortas, incluindo cinco crianças, em ataques semelhantes em outras áreas de Idlib, como um centro médico na aldeia de Mar Zita e nas regiões de Mar Shurín e Sarya.
Quase toda Idlib está sob controle de facções rebeldes e islâmicas, como o Organismo de Liberdade do Levante, a aliança da ex-filial síria da Al-Qaeda. Os bombardeios contra hospitais e centros de saúde voltaram a ser frequentes em áreas sob controle da oposição síria.
Os coordenadores humanitários da Organização das Nações Unidas para o país árabe, Kevin Kennedy e Ali al-Zaatari, consideraram "inaceitáveis" os bombardeios a instalações médicas no norte de Síria.
*Agência Brasil