Os refugiados da comunidade LGBT na Holanda podem agora se conectar ao aplicativo móvel "Rainbow Refugees NL" para obter informações sobre seus direitos, saúde e segurança, indicou nesta segunda-feira o Ministério da Cultura.
"Os refugiados às vezes não sabem que na Holanda podem apresentar ações judiciais por discriminação", explicou a ministra holandesa Jet Bussemaker, citada em um comunicado.
"É a discriminação, e não a homossexualidade, que é punida aqui", acrescentou.
Disponível na plataforma iTunes, o aplicativo oferece informações sobre os direitos de um refugiado LGBT, sobre o procedimento de solicitação de asilo na Holanda e sobre as associações onde se pode pedir ajuda e fazer perguntas sobre saúde e segurança.
Os solicitantes de asilo recebem também contatos úteis e podem entrar em contato com as organizações LGBT diretamente via o "Rainbow Refugees NL", disponível em árabe, inglês, persa e francês.
Os refugiados LGBT às vezes têm experiências negativas com as instâncias oficiais dos seu países de origem e levam essa desconfiança com eles para o país aonde vão, detalhou o comunicado.
O aplicativo para smartphones foi desenvolvido, com a ajuda de dez refugiados, pelo Ministério de Educação, Cultura e Ciências da Holanda, pela principal associação de defesa de direitos dos homossexuais do país (COC) e pelo órgão central para a recepção de solicitantes de asilo (COA).
A Holanda foi o primeiro país do mundo a legalizar o casamento homossexual.