Pelo menos seis civis foram mortos, nesta quinta-feira, durante ataques aéreos na província de Aleppo, no norte da Síria, apesar de um cessar-fogo em vigor há 12 dias no país. As seis vítimas – entre elas, quatro crianças – morreram em um ataque do regime de Bashar al-Assad que destruiu uma casa na cidade de Babka. No entanto, o número pode aumentar, já que há feridos em estado grave.
Além disso, 22 extremistas islâmicos morreram nas últimas 24 horas na província vizinha de Idleb, vítimas da ofensiva do governo sírio ou da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, conforme o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH). A maioria dos extremistas mortos eram combatentes da Frente Fateh al-Sham, ex-facção síria da Al-Qaeda. A província de Idleb é controlada por uma aliança de rebeldes e pela Frente Fateh al-Sham.
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Estes ataques ocorreram apesar da trégua declarada em 30 de dezembro. Fateh Al-Sham e o grupo Estado Islâmico (EI) estão excluídos da trégua patrocinada pela Rússia e Turquia.
A principal frente de combate continua ser a região rebelde de Wadi Barada, a 15 quilômetros de Damasco, onde estão localizadas as principais fontes de abastecimento de água na capital síria.
O governo sírio acusa os rebeldes de Wadi Barada, incluindo a Frente Fateh Al-Sham, de cortar propositadamente o abastecimento de água à capital. No entanto, os insurgentes dizem que os bombardeios destruíram as redes e negam que Fateh Al-Sham esteja presente na região.
Na quarta-feira, o governo sírio anunciou um acordo para o exército entrar em Wadi Barada para restaurar o abastecimento de água, mas a oposição negou essa informação.