O grupo Estado Islâmico (EI) confirmou, nesta segunda-feira, a morte de seu "ministro da Informação" Wa'il Adil Hasan Salman al-Fayad – também conhecido como Abu Mohamed el-Furqan –, anunciada pelo Pentágono em meados de setembro.
Na nota divulgada pelo grupo, ele é apresentado como o "emir" encarregado da imprensa, sem especificar circunstâncias, local, ou a data de sua morte. O Departamento americano da Defesa anunciou que Al-Fayad foi morto em um bombardeio aéreo da coalizão em 7 de setembro, perto de Raqa, na Síria.
Segundo o porta-voz do Pentágono, Peter Cook, esse membro do EI "supervisionou", em especial, a produção dos vídeos que mostram torturas e execuções, amplamente divulgadas por extremistas nas redes sociais. Ele era um "colaborador próximo" do número dois do grupo extremista, Abu Mohammed al-Adnani, morto em um ataque da coalizão em 30 de agosto passado. Ainda de acordo com o porta-voz, também era "um membro importante" da cúpula do EI, a "Shura".
*AFP