Quando passava férias no Peru, em 2018, o professor gaúcho Gean Paulo Michel ouviu ecoar pela cidade de Lima o alarme de terremoto. Desceu pelas escadas do hotel até um ponto de segurança previamente estabelecido, enquanto trens e ônibus paravam de circular e forças de segurança entravam em ação. A terra, porém, jamais tremeu de fato. A iniciativa era um exercício simulado destinado a treinar a população e servidores públicos sobre como reagir se a ameaça se confirmar.
Estratégias de enfrentamento
Notícia
Como lições de outros países podem melhorar planos de contingência contra desastres no RS
Simulações, treinamentos e investimento em tecnologias de alerta fazem parte da receita adotada em locais sob risco. Segundo especialistas, o Rio Grande do Sul, assolado por três enchentes catastróficas em menos de um ano, está atrasado em relação à cultura de prevenção e reação a fenômenos severos