O Presídio Central de Porto Alegre nasceu em 1959 com a missão de abrigar apenas presos provisórios - os não-condenados. Em geral, presos em flagrante ou por ordem judicial (temporária ou preventiva). Essa situação foi distorcida ao longo do tempo e os condenados foram misturados aos provisórios, tudo em decorrência da superlotação carcerária no Rio Grande do Sul. Como não consegue gerar vagas em número suficiente, o governo do Estado decidiu adequar os nomes das prisões.O Presídio Central, desde sexta-feira, ganhou o nome de Cadeia Pública de Porto Alegre. No jargão judicial, cadeias públicas são destinadas apenas a presos provisórios. Já penitenciárias são destinadas aos condenados do regime fechado. A mudança é uma tentativa de condicionar a situações consideradas ideais, mas que foram distorcidas ao longo das décadas. Em outros casos, uma unidade regional recebeu o nome de estadual (de maior abrangência).
A mudança foi oficializada em decreto que também alterou os nomes de 14 outros presídios do Rio Grande do Sul (presídio é o nome genérico das prisões que misturam condenados e provisórios). As mudanças são mais nominais do que efetivas.
Principais mudanças:
De Presídio Central de Porto Alegre para Cadeia Pública de Porto Alegre
De Penitenciária Feminina Madre Pelletier para Presídio Estadual Feminino Madre Pelletier
De Penitenciária Industrial de Caxias do Sul para Presídio Regional de Caxias do Sul
De Penitenciária Regional de Caxias do Sul para Penitenciária Estadual de Caxias do Sul
De Penitenciária Estadual Modulada Agente Penitenciário Jair Fiorin para Penitenciária Modulada Estadual de Montenegro - Agente Penitenciário Jair Fiorin
De Presídio Regional Hamilton da Cunha Gonçalves para Presidio Regional de Pelotas - Hamilton da Cunha Gonçalves