A morte do taxista Alex Carpes Gallina, 41 anos, mobilizou os colegas de categoria. Às 15h desta quarta-feira os taxistas da cidade se reuniram na Gare da Viação Férrea para partir em carreata até a frente do Fórum de Santa Maria. Cerca de 310 motoristas, quase 100% da frota, participou do ato, que percorreu a Avenida Rio Branco, Rua do Acampamento e as avenidas Medianeira e Dores.
Taxista é assassinado a tiros em Santa Maria
O principal objetivo do protesto, segundo os organizadores, foi pedir mais segurança, principalmente à noite. Segundo os dois sindicatos da categoria na cidade, pelo menos cinco taxistas são assaltados por mês. E pela insegurança, algumas áreas da cidade, à noite, não são atendidas.
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– Quando a população reclama que não tem táxi, dizendo que ligou 2h e não tinha carro para ir na Lorenzi, na Urlândia, não é que não tinha, é que os taxistas têm medo de ir. Já teve colega que teve um arame colocado no pescoço – afirma o presidente da Associação dos Condutores de Táxi de Santa Maria (Atasm), Volmar Arruda.
– Foi um protesto em homenagem ao nosso colega que perdeu a vida. Queremos sensibilizar os órgãos públicos como um todo. Eles exigem que trabalhemos nesse horário, se não, somos multados. Mas não temos segurança – reclama o o presidente do Sinditáxi, Marco Fogliarini.