A greve de condutores de ônibus, trens, caminhões, aviões, barcos e metrô para exigir melhores salários - apoiada por sindicatos da oposição na Argentina - teve início no primeiro minuto desta terça-feira, a cinco meses das eleições gerais de 25 de outubro. A TAM cancelou nove voos entre o Brasil e a Argentina, com saídas de São Paulo. A Gol cancelou pelo menos oito voos, sendo dois entre Porto Alegre e Buenos Aires.
Argentina tem nova greve do setor de transportes
Além dos transportes, os grevistas pretendem parar a coleta de lixo domiciliar, a distribuição de alimentos e a entrega de combustíveis aos postos de serviços. O setor marítimo portuário, com o polo agro-exportador de Rosario (312 km ao norte de Buenos Aires) à frente, também ameaça parar totalmente.
Organizações sociais e sindicatos de esquerda convocaram piquetes e bloqueios de trânsito em Buenos Aires e nas principais cidades do interior. A paralisação, de 24 horas, é a quinta desde que Cristina Kirchner assumiu a presidência, em 2007, e a segunda em dois meses para rechaçar o estabelecimento de tetos para os aumentos de salários acertados pelos sindicatos com as empresas.
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Argentina tem greve de transportes
Paralisação afeta voos internacionais, inclusive dois entre Porto Alegre e Buenos Aires
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