Cavar um buraco com as mãos, esgueirar-se na caixa de esgoto, pular o muro e sair correndo pela movimentada Rua Delminda da Silveira, área residencial de Florianópolis.
Dentro das galerias e fora, na guarita externa, ninguém percebeu e nove detentos protagonizaram, às 7h30min desta segunda-feira, mais uma fuga, a segunda em menos de dois meses. Tiros chegaram a ser disparados para o alto da unidade na tentativa sem sucesso de pará-los.
O palco da cena que se repete é o Presídio Masculino da Capital, junto ao complexo prisional da Agronômica. Com a estrutura defasada, superlotado e com poucos agentes, o velho cadeião cada vez mais se torna sinônimo de um barril de pólvora para os agentes penitenciários e a região.
Desde o dia 29 de dezembro, já são 22 os que conseguiram fugir praticamente pela porta da frente (ou lateral) e com poucas dificuldades.
Até quando
Nova fuga agrava crise e a necessidade de desativação de complexo prisional
Nove detentos fugiram por esgoto do Presídio de Florianópolis, em área residencial.
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