Em dois meses, duas escolas da Região Metropolitana foram incendiadas no Rio Grande do Sul. No mês de agosto, estudantes colocaram fogo em uma escola de Eldorado do Sul. Neste final de semana, uma escola de Porto Alegre foi tomada pelas chamas. A polícia acredita que o incêndio tenha sido provocado por um grupo de jovens moradores da região.
No caso de Porto Alegre, as investigações já iniciaram para verificar o que ocorreu na Escola Wenceslau Fontoura, no bairro Mário Quintana. As aulas foram retomadas de forma parcial com horário reduzido. Incendiada no domingo(13), a escola fica em uma comunidade carente do bairro.
Sobre o crime, a delegada titular da 18ª DP, Rosane de Oliveira, afirmou em entrevista ao Gaúcha Repórter desta segunda-feira(14) que os indicativos do crime apontam para um ato de vandalismo. "Com uma conversa com as testemunhas e coleta de informações, a gente tem que é um grupo de jovens que estava utilizando drogas e substâncias com álcool, que passaram pela escola e atiaram fogo", disse Rosane de Oliveira
A delegada disse ainda que a escola está vulnerável por falhas em sua estrutura de segurança. Sobre os suspeitos, a Rosane de Oliveira afirmou que são provavelmente cinco jovens, moradores da região.
Já no caso de Eldorado do Sul, os nove jovens, entre 13 e 17 anos, ficaram internados na Fundação de Atendimento Sócio-Educativo, FASE e já foram liberados. Alunos da escola ficaram internados, inclusive já retornaram às aulas após a sua liberação. Agora eles aguardam suas sentenças.
A Diretora da Escola La Hire Guerra, Fabiana Rodrigues, afirmou, também em entrevista ao Gaúcha Repórter, que a rotina do local está voltando ao normal, mas dez salas de aula ficaram destruídas e estão em reforma. Fabiana Rodrigues, disse ainda que a comunidade abraçou a escola e tem ajudado no retorno das atividades. "Temos que colher as coisas boas e rever o que tem que ser revisto", disse a diretora.
Gaúcha
Escola incendiada na Capital é a segunda em dois meses na Região Metropolitana
Delegada responsável pelo caso de Porto Alegre afirma que, assim como em Eldorado do Sul, suspeitos são moradores próximos ao local do crime
Nícolas Andrade
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