Após críticas em relação a atuação no último protesto contra o aumento das passagens em Porto Alegre, a Brigada Militar afirmou que vai analisar uma possível mudança de postura nos próximos acontecimentos. Na noite de quinta-feira (11), uma pequena parte dos manifestantes que protestaram contra o aumento das passagens na capital, depredou a sede da Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP).
Sob orientações do comandante da operação, a Brigada Militar não interveio e preferiu agir da identificação dos manifestantes. Agora, segundo o Comandante-geral da Brigada Militar, Fábio Duarte Fernandes, a orientação será diferente. A intenção é combater o que a corporação chama de escalada de violência.
A mudança de comportamento vem depois de críticas da Associação dos Transportadores de Passageiros que disse que a Brigada foi conivente com a manifestação. A ATP calcula prejuízo de R$ 70 mil com a depredação. Integrantes dos grupos de manifestantes alegam que as ações de vandalismo são praticadas por uma minoria que não representa os demais. Durante os protestos, inclusive, os vândalos são vaiados pelos demais.
Três delegacias da capital trabalham na investigação de episódios de vandalismo durante três protestos. Duas pessoas já foram identificadas em um deles. Nos outros casos, as imagens das câmaras de segurança são analisadas. Ao todo, somando as ações, os danos aos cofres púbicos são de R$ 130 mil.
Gaúcha
Após críticas, BM estuda rever estratégia em novas manifestações
Corporação negou ser conivente com atos de vandalismo na capital
Évelin Argenta
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