Os fãs de vela já podem se animar: na próxima terça-feira (11), a equipe do Brasil estreia na Copa do Mundo 2018/19 da Federação Internacional de Vela, o primeiro evento-teste dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020. O país será representado pelos atletas Jorge Zarif (classe Finn), Patrícia Freitas (RS:X feminina), Martine Grael e Kahena Kunze (49er FX).
As regatas serão na raia de Enoshima, que irá receber as regatas olímpicas daqui a dois anos. Por causa do fuso horário, as provas serão disputadas na madrugada de segunda para terça-feira no horário de Brasília, a partir das 23h.
— A expectativa é boa. A gente chegou com antecedência para conhecer o lugar e ir se adaptando ao fuso, à temperatura, à cultura japonesa. Esse evento serve para testar o hotel, a estrutura, e também conhecer as condições de Enoshima, que é um local quente e úmido nessa época. Tudo para a gente chegar bem preparado a Tóquio 2020 — disse Kahena Kunze, campeã olímpica da 49erFX na Rio 2016 ao lado de Martine Grael.
Esta será a primeira chance para os velejadores entrarem em contato com a raia olímpica, preparação fundamental no mundo da vela. A estadia em terras japonesas motiva tanto a Confederação Brasileira de Vela (CBVela) quanto o Comitê Olímpico do Brasil (COB) a testar a estrutura e obter o máximo de informações (correntes marítimas, ondulações e os ventos) de Enoshima, região conhecida pela incidência frequente de tufões na costa.
— O objetivo é a gente ter o primeiro contato com a raia, de condições variadas. Pode ter de vento fraco a onda e muito vento. Inclusive com passagem de algum furacão, o que não é incomum no Japão. É importante ter conhecimento das condições, testar nossas instalações e ver se funciona — analisou Torben Grael, atual coordenador técnico da Equipe Brasileira de Vela.