Os dois últimos jogos da Seleção Brasileira no ano reservaram duas paradas difíceis: antes de encarar o clássico com a Argentina, na terça-feira (21), no Maracanã, o time de Fernando Diniz visitará a Colômbia, nesta quinta-feira (16). E, além do adversário, um fator de preocupação é a temperatura no palco da partida.
— É um adversário difícil, cada vez mais colocando jogadores na Europa. Sabemos que o clima lá é quente, a torcida participa bastante. Tem sido complicado, mas acredito que temos condições de ir lá e ganhar. Sabemos que Barranquilla é bastante quente. É um jogo físico, muitos jogadores de nome na seleção. É difícil, mas temos condições de ganhar — projetou o volante Bruno Guimarães, em entrevista coletiva concedida na Granja Comary.
A delegação brasileira trocará a região serrana do Rio de Janeiro, onde o termômetro marcava em torno de 28 graus nesta terça (14), pelo Caribe colombiano, que enfrenta ondas de calor. Assim, o planejamento da comissão técnica prevê o deslocamento apenas na noite anterior ao confronto.
— Estamos esperando uma temperatura de 30 e poucos graus de temperatura na Colômbia, algo muito igual ao que estamos vivendo aqui no Brasil. Porém, lá esperamos uma umidade maior. De uma maneira positiva, o jogo será à noite (21h de Brasília e 19h local). Normalmente os jogos eram à tarde, algo que dificultava ainda mais. Isso nos favorece e é bom para a prática do futebol em geral — avaliou o médico Rodrigo Lasmar.
O mesmo Estádio Metropolitano, do Júnior de Barranquilla, recebeu os dois jogos anteriores em que a Colômbia foi mandante nestas Eliminatórias, tendo vencido a Venezuela por 1 a 0 e empatado em 2 a 2 com o Uruguai.
Passadas quatro rodadas, a equipe ainda está invicta na competição, mas ocupa o quinto lugar, com seis pontos. Já o Brasil é terceiro, com um ponto a mais.