O ex-jogador Ronaldinho depõe nesta quinta-feira (31) na CPI das Criptomoedas, na Câmara dos Deputados, em Brasília. Ele é ouvido como testemunha na investigação sobre a empresa 18K, que firmou parceria com Ronaldinho em 2019.
A empresa 18K trabalhava com criptomoedas e prometia rendimentos de até 2% ao dia, o que levantou suspeitas de se tratar de um esquema de pirâmide. Ronaldinho afirma que sua imagem foi usada indevidamente e que também teria sido lesado pelos donos da empresa.
Em 2019, o advogado de Ronaldinho, Sérgio Felício Queiroz, havia enviado nota à coluna Acerto de Contas dizendo que o contrato foi rescindido, mas o site e as redes sociais continuavam usando a marca completa 18K Ronaldinho. O defensor acrescentou que a imagem do jogador poderia ter sido usada pela empresa apenas para a venda de relógios.
"A relação que existia era cessão de imagem para venda de relógios e produtos. Não havia autorização para utilização da imagem associada a bitcoins, etc. Assim, rescindimos o contrato", dizia a mensagem.
Em 2020, Ronaldinho virou réu em uma ação civil coletiva que pedia R$ 300 milhões por danos morais e materiais por causa de sua ligação com a empresa 18K Ronaldinho.