O futebol está de luto. A arte está de luto. A magia está de luto. No momento em que o coração de Diego Armando Maradona parou de bater, todo mundo que teve o privilégio de vê-lo jogar também morreu um pouquinho.
São raros os jogadores na história que conseguiram reunir estes três atributos com a bola nos pés. Ainda mais de forma simultânea. Maradona não jogava "simplesmente" futebol. Transformava-o em arte. Criou obras dignas de serem expostas nas principais galerias do mundo inteiro. Era pura magia. Fazia truques que nos deixavam incrédulos. Deu beleza e simbologia a um gol ilegal. Algo que só aceitamos "com naturalidade" porque realmente acreditamos que houve intervenção divina.
Um gênio do esporte. Se era impossível detê-lo dentro das quatro linhas, foi fora delas que seus adversários descobriram a sua maior fragilidade. A mesma que fez outros grandes gênios sucumbirem. Porque todos são, apenas, seres humanos. E cada um, da sua forma, têm seus pontos fracos.
Idolatria
Não tente entender a tristeza de um argentino neste momento. A relação de paixão que eles têm com futebol é muito maior do que a nossa. O significado do que Maradona fez naquela Copa do Mundo de 1986 nós nunca compreenderemos. A idolatria resultante disso, muito menos. Observe. Admire. Aprenda.
Meu respeito e admiração eternos a Diego Armando Maradona. E que "la mano de Dios" o guie pelos mais pacíficos e lindos caminhos de luz.