Rafael Diverio
Tem uma lenda popular linda e divertida, que data dos anos 1970 vinda de algum poeta. É mais ou menos assim: quando Ghiggia fez o gol do 2 a 1, na decisão da Copa do Mundo de 1950, o povo brasileiro, que já tinha fama de ser abençoado, pensou que Deus o havia abandonado. Descrente, pôs a culpa em tudo, do uniforme à mística. Foi especialmente cruel com Barbosa, verdade. Percebendo a tristeza do país e a injustiça com o goleiro, resolveu acabar com a dúvida, e com a dor. Deu a um menino que havia nascido 10 anos antes o maior talento possível.
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