Já classificado para as quartas de final do Paulistão, o Palmeiras escalou reservas contra o São Caetano e se deu mal na noite desta segunda-feira (5): derrota por 1 a 0 no Allianz Parque, gol de Chiquinho, ex-Santos e Flamengo. Na quinta-feira (8), o time joga em casa novamente, contra o São Paulo.
A ideia do técnico Roger Machado era dar ritmo a quem não vinha jogando e fazer observações – Guerra, por exemplo, jogou o primeiro tempo como centroavante –, mas a torcida não perdoou a má atuação e falhas.
O Palmeiras não vence há quatro jogos na competição (dois empates e duas derrotas), mas segue tranquilo na liderança do Grupo C, com seis pontos à frente do vice-líder Novorizontino, e também ocupa o topo da classificação geral, com 20 pontos, contra 18 do Santos.
O São Caetano do técnico Pintado soma três vitórias seguidas e ocupa a segunda colocação do Grupo B, um ponto atrás do São Paulo. Na quinta, recebe o Botafogo-SP.
O lateral-direito Fabiano, que fazia a sua estreia em 2018, falhou no gol do São Caetano. Ele não se entendeu com Bruno Henrique na marcação, deixou a bola cruzada por Alex Reinaldo passar e viu Chiquinho finalizar para o gol as suas costas. Eram só 6 minutos do primeiro tempo, e a torcida já tinha escolhido o lateral como maior alvo para as reclamações.
A irritação aumentava a cada erro. O Palmeiras poderia ter empatado com Thiago Santos, que acertou um cabeceio no travessão, mas também poderia ter visto a desvantagem aumentar aos 41 do primeiro tempo. Ferreira marcou de cabeça, mas o árbitro apontou falta em Fernando Prass, que tropeçou em um adversário ajoelhado atrás dele.
Willian, um dos únicos titulares que estavam no banco, ganhou a vaga de Tchê Tchê logo no intervalo e assumiu a posição de centroavante. Guerra passou toda a primeira etapa brigando com os zagueiros do Azulão, mas não rendeu como "9" _ até porque a bola só chegou quadrada.
Com o venezuelano na criação, o time melhorou. As atenções estavam voltadas para Gustavo Scarpa, titular pela primeira vez, mas foram de Keno as jogadas que deixaram o time mais perto do empate. O camisa 11 teve pelo menos três chances de marcar, mas parou em Helton Leite.
Scarpa, aliás, rendeu bem pouco enquanto esteve aberto pela ponta direita, posição que Roger considera a ideal para ele. Seus melhores momentos na partida foram pelo outro lado, quando inverteu com Keno.
Moisés entrou bem no lugar de Bruno Henrique, aos 14 minutos. Mesmo que ainda esteja sem ritmo, o camisa 10 participou bastante e fez o jogo fluir com bons passes. A última cartada foi a entrada do jovem centroavante Papagaio na vaga de Guerra. Ele entrou ligado, sem medo, mas também não mudou o placar.