Cláudio Montanelli não é mais vice de futebol do Brasil-Pel. O dirigente deixou o cargo após a vitória desta terça-feira sobre o Oeste por 3 a 1. Depois do jogo, comunicou aos repórteres presentes no Bento Freitas que não continuaria prestando serviços ao clube. Mais tarde, em entrevista ao programa Esporte & Companhia, da Rádio Gaúcha, explicou a situação.
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– Como vice de futebol eu tinha que ter afinidade com o treinador (Rogério Zimmermann), vamos dizer assim, e não tive. Prefiro me afastar – declarou.
Perguntado sobre o estopim para esta reação, foi claro: a punição aplicada por Rogério Zimmermann aos jogadores Wagner e Eduardo Martini, que cometeram um ato de indisciplina na concentração. Segundo Montanelli, já havia um acordo em punir os atletas de outra forma e que foi surpreendido pelas ausências deles.
Entretanto, o agora ex-vice xavante aproveitou para criticar aqueles que "acusaram" o Brasil-Pel de ter facilitado contra o Inter:
– Somos um clube de 106 anos. Aqui em Pelotas, não existe isso. Nossa torcida é apaixonada não permite nada parecido. Se formos investigar essa derrota, devemos olhar outras. O próprio Boa foi ao Beira-Rio e ganhou do Inter. O Avaí ganhou do Grêmio. O que aconteceu naquele dia foi que o Inter veio aqui, jogou melhor e ganhou. Pronto.
Montanelli garantiu também que mantém boa relação com o presidente Ricardo Fonseca e que não indicou qualquer substituto:
– Sempre que tiver algum problema, e eu puder ajudar, ajudarei. Na sexta-feira, já estarei na arquibancada torcendo na partida com o Figueirense.
*ZHEsportes
