O Atlético-PR não contará com a presença do meia Luciano Cabral na sua apresentação para a temporada, nesta quinta-feira. O atleta, preso há sete dias em Mendoza, na Argentina, é suspeito de assassinato.
Junto com outras cinco pessoas, incluindo seu pai, o meio-campista é apontado por envolvimento na morte de Joan Villegas, 27 anos, a pedradas, no dia 1º de janeiro. De acordo com a imprensa argentina, o advogado do jogador, Gustavo Nedic, pede que ele responda o processo em liberdade, com direito a fiança.
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A estratégia da defesa de Cabral é desvincular a sua participação no crime, continuando com a alegação sobre sua inocência. O principal suspeito do assassinato é o pai do meia, Joan Óscar Cabral, 42 anos, apelidado de "Mono Cabral", supostamente pertencente a uma gangue chamada "Lós Índios". A vítima Villegas estaria impedindo que o grupo atuasse na região e, por isso, foi alvo dos membros.
Mesmo que a fiança seja aceita, o atleta não será liberado a tempo de retornar ao Brasil e estar no CT do Caju no dia em que o restante do elenco se apresentará. O Atlético-PR não se pronunciou oficialmente sobre o assunto até o momento.
Com os direitos econômicos ligados ao Argentino Juniors, Cabral está emprestado ao Atlético até a metade de 2017. A vinda da jovem revelação argentina, naturalizada chilena, custou R$ 618 mil. O clube paranaense tinha opção de compra em dezembro de 2016 por R$ 4,5 milhões e não a exerceu. O atleta fez apenas seis jogos com a camisa rubro-negra no Brasileirão.
*LANCEPRESS