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Apesar da difícil temporada enfrentada por Inter-SM e Riograndense, nem o torcedor mais pessimista poderia imaginar um clássico com tamanho grau de tensão. Na tarde desta quinta-feira, às 15h30min, feriado de Tiradentes, a partida de número 267 na história dos maiores rivais de Santa Maria encaminhará, de uma forma ou outra, o destino dos times na Divisão de Acesso.
Uma vitória alvirrubra na Baixada praticamente sela o rebaixamento do Periquito para a Terceirona gaúcha. Do contrário, em caso de triunfo verde na casa vermelha, reacende-se a briga para ver quem ficará com a lanterna do Grupo A e a indesejada vaga no terceiro degrau do futebol gaúcho. O empate, por sua vez, é ruim para ambos, já que o sétimo colocado precisará encarar um oponente da outra chave para se manter na Divisão de Acesso.
– Os menos culpados somos nós e as atuais administrações. Isso é fruto de más administrações anteriores. A diferença das folhas salariais dos clubes de Santa Maria para todas as outras é enorme. Abraçamos a bomba e ela explodiu na nossa mão. Entre nós e o Inter-SM, claro que vou torcer para o Inter-SM cair. Mas a nossa esperança é que o Santa Cruz seja o oitavo colocado e o outro fique com a sétima posição. O que está acontecendo não é bom para a cidade – lamentou o técnico do Riograndense, Lucas Fossatti.
A vitória diante do Pelotas na última segunda-feira aliviou a tensão do lado alvirrubro. Mesmo assim, o clube segue na corda bamba em busca da sexta posição.
– Seria muito triste para Santa Maria se caísse algum dos times e, quem sabe, os dois. Mas não temos pensado nessa hipótese. Estamos brigando jogo a jogo para escapar do rebaixamento. Vencemos a partida (na segunda-feira), mas não saímos da sétima posição. Não podemos relaxar. Temos que controlar a ansiedade para seguir firme no planejamento – projetou o técnico do Inter-SM, Thiago Costa.