
São Paulo e Corinthians tentaram criar um espaço para torcidas mistas. Não deu. Avaí e Figueirense fizeram um esforço. Nada. A mistura de colorados e gremistas num mesmo espaço em um estádio é exemplo ao Brasil e ao Exterior. O Gre-Nal 408 deste domingo abre o mesmo espaço aos torcedores.
Tudo começou em março passado no Estádio Beira-Rio, a rica fonte é a Copa do Mundo do Brasil de 2014. O Mundial mostrou que o convívio amistoso entre rivais em dias de clássico faz bem. É civilizado.
O futebol não precisa de torcidas organizadas, mas de torcedores comuns, fãs que carregam filho, sobrinho, tio, mulher, mãe e pai. Estádio de futebol não sobrevive sem um ambiente familiar. Afastar os hooligans, evitar que eles contaminem o ambiente, é um dever, pura obrigação.
Quem ainda precisa de torcida organizada no estádio? São os mesmos grupos que praticam a violência antes, durante e depois dos jogos, no interior e fora do estádios, nas estações de trem e na dos ônibus, nos bares e nas esquinas.
Que diferença faz?
*ZHESPORTES