Em todos os esportes, sejam coletivos ou individuais, de tempos em tempos, alguns atletas rompem a barreira da "média" e, de alguma forma, reinventam o jogo.
Os exemplos mais recentes: Roger Federer (tênis), Usain Bolt (atletismo), Lionel Messi (futebol) e Stephen Curry (basquete). Agora você se perguntou: "quem é Stephen Curry?". Se você não sabe, deveria conhecê-lo. Ele é o líder do Golden State Warriors, atual campeão da NBA (liga norte-americana de basquete) e equipe que, na madrugada de terça para quarta-feira, quebrou o recorde de invencibilidade no melhor início de temporada na história da competição. Até agora, são 16 vitórias consecutivas.
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Este feito é o menor de todos quando falamos de Curry. Aos 27 anos, no auge de sua carreira profissional, jogador mais valioso da temporada passada, ele tem feito o que nunca se viu numa quadra de basquete. Recordes de bolas de três pontos numa temporada, dribles além da imaginação e um jogo coletivo que beira à perfeição. A leveza no seu jeito de jogar contagia. Empolga. Faz com que grudemos na TV do início ao fim de um jogo dos Warriors.
Comparando com o esporte mais popular do mundo, o futebol, o Golden State seria hoje uma espécie de Barcelona. Passes rápidos, dribles, jogadas geniais com um único objetivo: a cesta. Fazem isso de maneira simples. Em suas mãos, o jogo parece fácil. O basquete é um jogo coletivo, é claro que Curry não joga sozinho, mas como armador, ele comanda o time.
O atual treinador dos Warriors, Steve Kerr, detém o título de melhor aproveitamento nos arremessos de três pontos na história da liga. Kerr foi integrante da grande equipe do Chicago Bulls de Michael Jordan. Dono do recorde de vitórias em uma temporada na liga americana, em 1996, o Bulls terminou o ano com 72 vitórias e apenas 10 derrotas. Os Warriors não estão apenas quebrando recordes ou em busca deles, estão mostrando ao mundo um novo jeito de jogar basquete. Alegre, divertido e eficiente, sempre em direção à cesta. Neste caso, o ataque tem sido a melhor defesa.
Stephen Curry é o maior responsável por isso. Assim como os atletas ícones citados lá no começo do texto, ele mudou o jogo. Mostrou que é possível reinventar o esporte. Toda vez que presenciamos esses momentos mágicos nos sentimos parte da história. Ainda mais, quando é o esporte que escolhemos para chamarmos de preferido.
