Guerrinha abriu o Paredão praticamente definindo o que significa o 'professor' Ruy Carlos Ostermann para os gaúchos: "uma estrela e uma biblioteca". Afinal, são muitas histórias de um profissional que marcou o jornalismo do Rio Grande do Sul. Pois foi ele o convidado neste sábado no programa da Rádio Gaúcha.
Começo no jornalismo
"Desde menino, eu gostava de escrever. O pai tinha em São Leopoldo o café comercial, onde praticamente todo mundo ia lá. eu ciruclava por ali. Lá pelas tantas alguém viu meu texto e gostou. Uma delas foi o Carlos Froner, que me indicou para trabalhar na imprensa. Daí comecei a atuar na Folha da Tarde Esportiva. Ná rádio São Leopoldo, tive a chance de fazer comentários. Foi quando fiquei bastante interassado nisso. Foi a primeira manifestação minha neste veículo. Sempre foi um prazer meu conversar com os outros, me articular. No futebol, eu me mantive muito tempo. Sempre gostei do esporte."
História de Copa
"A Copa que mais me marcou foi a 1966, mas negativamente. Foi um aprendizado muito grande para todos nós. Foi uma derrota brutal. Claro que a seleção do Zagallo em 1970 foi algo inesquecível. Sobre a nossa Copa em 2014, a gente confiava grandemente que as coisas iriam acontecer como a gente pensava. Alguma coisa se desmanchou. Veio o 7 a 1 da Alemanha e, talvez consequentemente, veio depois o 3 a 0 para a Holanda. A expectativa era muito grande, o que torna pior o resultado de campo. Precisaremos de uma reciclagem para retormar o caminho. Isto não é fácil."
Jogador antigo x jogador atual
"O modo como se jogava é diferente que hoje. Havia mais espaços naquela época. O ataque era bem recheado. O futebol contemporâneo não tem espaços. Os jogadores estão muito próximos. Há muitos passes curtos e muita movimentação. O jogador inteligente daquela época conseguiria uma adaptação nos tempos atuais."
Sala de Redação
"Tive uma convivência com altos e baixos, acertos e erros. Tentei sempre conciliar o essencial, ou seja: falar. Era melhor ter pensamentos diferentes para o ouvinte poder pensar. É muito legal ouvir de pessoas que frases do Sala de Redação estão marcadas em suas cabeças."
Confira a entrevista na íntegra nos links abaixo: