Desde o clássico Ca-Ju, o técnico Picoli vem sendo questionado com a mesma pergunta: por que três zagueiros ao invés de três atacantes, como era antes? Quanto a isso, mesmo com os treinos fechados durante a semana, ele não faz mistério. Diante do Londrina, às 16h deste domingo, no Jaconi, a vocação ofensiva na Série C estará de volta:
- Certeza absoluta que jogam os três atacantes. As dificuldades são em outros setores. Além da parte clínica, tem a má fase técnica de um ou de outro, às vezes a cabeça de um cara já foi para outro lugar e tem que trazer de volta. Estamos entrando em uma fase em que vamos enfrentar problemas, mas temos que resolver de um jeito ou de outro.
Picoli diz que não está chateado com as críticas, mas entende que alguns precisam compreender algumas coisas:
- Contra o Caxias, a preocupação foi outra, foi a bola aérea deles. Acham que sou retranqueiro, mas esquecem o quanto os meus times fazem gols. Daqui a pouco acham que eu estou treinando o Barcelona. Não atirem a pedra antes sem saber o que está acontecendo. O pessoal só olha dentro de campo, não olha o restante. Convivo com dificuldades, com lesões de jogadores e outras situações, e isso interfere na escalação. Mas assumo a responsabilidade.
O duelo de seis pontos com o Londrina é considerado decisivo e o objetivo é voltar a ganhar e jogar bem. As principais dúvidas são nas laterais e no meio. Adriano se machucou na semana e ainda vai fazer um teste para saber se terá condições. Como Fabrício está suspenso, Adenílson pode ser o escolhido. Itaqui está confirmado, na lateral ou no meio.
- Nosso objetivo é vencer uma das melhores equipes do grupo. Espero que o ímpeto do nosso ataque possa voltar - afirma Picoli.
Série C
Técnico Picoli quer a volta do ímpeto ofensivo do Juventude diante do Londrina
Após a dificuldade do setor durante o Ca-Ju, time vai retomar a formação com três atacantes
Adão Júnior
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