Desde que renunciou ao cargo de presidente do Riograndense, Lisete Frohlich ainda não havia se manifestado. Na tarde desta sexta-feira, em conversa com o "Diário", a ex-mandatária esmeraldina resolveu falar sobre os motivos que a levaram a abandonar o cargo, como fica a sua relação com o clube e os planos para o futuro.
- Quando há divergência, não dá certo. Meu tempo é muito precioso para ficar patinando no mesmo lugar. Tenho um propósito de vida. E, nesse propósito, eu só faço o que me faz feliz. Nesse momento não estava feliz. Estava me sentindo solitária - disse Lisete.
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Ela também comentou sobre os principais problemas enfrentados em pouco mais de um ano à frente do Riograndense:
- Precisa mudar muito. Em Santa Maria, e em outros times do interior, há pessoas que se acham donas do clube de futebol. E isso torna a profissionalização difícil. Quando tentamos implementar as coisas, gera desconforto nessas pessoas. Atritos fazem com que tu não consigas seguir adiante.
Apesar de não fazer mais parte do dia a dia do clube, Lisete garante que continuará frequentando os Eucaliptos:
- Permaneço como conselheira. Vou ir a todos os jogos em casa. Na quarta-feira, inclusive, vou estar no Rio-Nal (do sub-19). Meu amor pelo clube não diminuiu, só aumentou.
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Nos próximos meses, Lisete deve lançar um livro, inclusive contando os bastidores do Riograndense.
- Vou continuar no futebol e lançar meu livro, o RH Futebol Clube. No livro, vou contar os bastidores de um clube de futebol, a administração e as dificuldades que as pessoas têm na profissionalização. É provável que feche com um clube de futebol de fora da cidade para fazer consultoria. Estou avaliando duas propostas - concluiu Lisete.