Um vídeo nas redes sociais e um torcedor gritando em direção a Fabricio. Foi o que bastou para que tivéssemos uma convulsão social a Sexta-feira Santa. Os gremistas mais enlouquecidos querendo o empate no Gre-Nal do racismo. Esqueceram que o vídeo não é definitivo e um especialista, entrevistado pelo repórter de Zero Hora Alexandre Ernst disse que o grito não era "macaco", mas um palavrão que não quero escrever na coluna.
O procurador do TJD, ouvido pelo Luciano Périco no Hoje nos Esportes, afirmou que a denúncia só cabe quando um grupo comete a injúria racial. Está escrito no CBJD, o Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Um só torcedor não enquadra o clube. O máximo que se pode fazer é o jogador, por seus defensores, denunciar o torcedor à Justiça comum e não na desportiva. O que me entristece nesse caso é que muita gente no Rio Grande do Sul _ gremistas e colorados _ pouco liga para o racismo. O que querem é ver a condenação do clube rival. Não gosto dessa postura. Me parece pobreza de espírito.
Coluna do Pedro
Pedro Ernesto: o desnecessário clássico de injúrias racistas
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