A projeção das autoridades cariocas é que a maioria dos torcedores vai usar o metrô para chegar ao Maracanã nos jogos da Copa do Mundo. A base do estudo foi a Copa das Confederações e a rotina dos torcedores nas partidas de outros campeonatos em 2013 e 2014. Sem nenhuma alternativa de estacionamento, a previsão é que 58% dos deslocamentos sejam feitos de metrô, 18% com a integração BRT/metrô, 9% de ônibus, 8% por trens, 5% através de táxi e 2% a pé.
Para testar a eficiência do principal meio de locomoção do Mundial, a reportagem da Rádio Gaúcha fez o teste no Fla-Flu deste domingo (11), vencido pelo Fluminense por 2x0. Considerando que a maioria dos turistas ficará na zona sul, o ponto de partida escolhido foi a estação General Osório, em Ipanema.
Depois de pagar R$ 3,20 pelo bilhete, o embarque foi feito às 14h31. Após 15 estações, com uma transferência de linha, a chegada ocorreu às 15h07min bem na frente do Maracanã. No desembarque é preciso caminhar cerca de 500 metros em uma rampa que deixa os torcedores nos portões de entrada do estádio. Nos 36 minutos de viagem, destaque para os torcedores de Flamengo e Fluminense, misturados e convivendo em paz.
A sinalização, em português e inglês, nas estações e nos vagões é eficiente. As placas foram a salvação dos vários turistas estrangeiros que foram ver o jogo, porque os atendentes daquele horário só falavam português. A sujeira no chão dos trens foi outro fator negativo, mas no geral a experiência foi positiva, sem grande aperto e com lugares disponíveis para sentar, mesmo com muita gente se dirigindo ao estádio, já que o público foi de 31 mil.
Claro que em um domingo o movimento geral é menor, sem as pessoas que usam o metrô para ir trabalhar, mas na Copa a prefeitura decretou feriado nos dias de partidas. O site www.metrorio.com.br é uma boa alternativa para estudar a rota que será feita. Caso o torcedor queira mais conforto, uma corrida de táxi, partindo da zona sul até o Maracanã custa cerca de R$ 35.
“O Projeto Brasil 2014 é um oferecimento de Amanco, Lojas Certel, Languirú, Quartzolit , Capemisa Seguradora e Malhas Ferju.”
