Corinthians segura o Cruz Azul e fica no empate em 0 a 0 no México

Com altos e baixos na Cidade do México, o Corinthians conseguiu na noite desta quarta-feira um suado empate contra o Cruz Azul por 0 a 0, pela terceira rodada do Grupo 6 da Copa Santander Libertadores 2012.

Apesar de ter tido bons momentos no jogo e ter perdido chances de vencer, os alvinegros conseguiram segurar a pressão final dos mexicanos no Estádio Azul. A missão corintiana de trazer pontos da América Central foi cumprida. Agora a decisão da primeira colocação do grupo é contra o mesmo adversário, na próxima quarta-feira, no Pacaembu. São dois pontos que separam os alvinegros (5) do Cruz Azul (7). Sem o triunfo, o Corinthians segue sem nunca ter vencido no México em cinco jogos oficiais. Foram quatro derrotas e agora um empate.

Se a preocupação no México era a altitude de 2.400 metros, o Corinthians começou a partida mostrando que isto não seria problema. Nos 10 primeiros minutos, pressão na saída de bola do Cruz Azul.

Conforme o tempo foi passando, os mexicanos passaram a dominar o jogo. Sempre na base do toque de bola, Maranhão criou uma bela chance. Após cortar Edenilson, o atacante bateu firme, obrigando Julio Cesar a fazer grande defesa. O goleiro alvinegro precisou trabalhar pelo menos mais três vezes seguidas.

O Corinthians voltou a assustar apenas aos 43. Após bela jogada entre Jorge Henrique e Fábio Santos, o lateral cruzou. No meio da área, Dominguez tocou contra o próprio patrimônio e obrigou Corona a fazer ótima defesa, em dois tempos. Por pouco o Timão não foi para o intervalo na frente do placar.

Sem alterações, os alvinegros voltaram bem para o segundo tempo. Segurando mais a bola, o Timão passou a criar muitas chances. 

Colocando o atacante Omar Bravo no lugar do volante Castro, o técnico da equipe mexicana, Enrique Meza, colocou seus jogadores no ataque. A mudança surtiu efeito e o time da casa passou a assustar mais a defesa corintiana.

A mais perigosa foi aos 29. Flores bateu rente à trave de Julio Cesar após o escanteio da esquerda. Na empolgação da torcida, a pressão era cada vez maior dos mexicanos.

Com o jogo caminhando para o final, a principal arma rival passou a ser a bola parada. Apesar dos sustos, a zaga aguentou firme e o Timão voltará para a capital paulista com um ponto na bagagem.