Os brasileiros que participam neste sábado, da 87ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre têm uma motivação extra: igualar o Quênia como maior vencedor da corrida. No pelotão de elite da prova, Santa Catarina estará representada por Claudinei Ribeiro, 31 anos, de Nova Veneza.
Os atletas quenianos triunfaram 12 vezes na versão masculina da São Silvestre, contra 11 dos brasileiros. Campeão da prova em 2003, 2005 e 2010, Marílson Gomes do Santos é a maior esperança do Brasil:
- O Quênia tem corredores de ponta que são favoritos em todas as corridas pelo mundo. Chegar próximos deles e até vencer é um motivo de orgulho para nós - disse Marílson.
O queniano Martin Lel, tricampeão da Maratona de Londres, é o principal favorito entre os 21 estrangeiros inscritos. Além dele, outros quenianos como Duncan Kibet, Mathew Kisorio e Mark Korir tentam manter a supremacia entre os homens.
Na versão feminina, o domínio do país africano é maior, com oito vitórias, contra sete de Portugal e cinco do Brasil. Lucélia Peres foi a última brasileira a vencer, em 2006. Eunice Kirwa, Prisca Jeptoo e Nancy Kiprop são as quenianas na prova, que tem largada às 17h10min para o pelotão feminino e 17h30min para os homens. Além delas, as outras favoritas são a etíope Yime Wude Ayalew, campeã da São Silvestre de 2008, e a marroquina Samira Raif.
De olho nas feras, o professor de Educação Física, Claudinei Ribeiro, 31 anos, será o representante catarinense no pelotão de elite. Indicado pela Federação Catarinense de Atletismo, o corredor espera ficar entre os 50 melhores e ganhar mais de 70 posições em relação ao ano passado, quando ficou em 125º.
- Estou no melhor ano da minha carreira e espero completar os 15 quilômetros em 46 minutos - completou.
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