Desde a edição de 2011 da Libertadores, quando caiu diante da Universidad Católica, do Chile, o fantasma das oitavas de final incomoda o Grêmio. A partir daquele ano, o clube não conseguiu ultrapassar esta etapa da competição. Voltaria a ser eliminado em 2013 (Santa Fé-COL), 2014 (San Lorenzo-ARG e 2016 (Rosario Central-ARG).
A vantagem obtida no jogo de ida contra o Godoy Cruz indica que a maldição possa chegar ao fim. O Grêmio venceu por 1 a 0 em Mendoza e, atuando na Arena, irá se classificar para as quartas de final até mesmo com um empate. Ainda assim, nas entrevistas desta terça-feira, os jogadores voltaram a manifestar respeito pelo adversário e encarar com cautela a partida.
– Infelizmente, tivemos algumas decepções ao longo desses anos em se tratando de Libertadores, caindo nas oitavas. Vamos trabalhar para que isso termine, assim como terminaram outras situações que derrubamos. Isso vai trazendo confiança para todos nós e tirando essa pressão que é natural– disse o goleiro Marcelo Grohe. Ele acrescentou:
– No momento em que se quebram tabus e situações negativas, isso vai encorpando o grupo. Vamos trabalhar para que a gente possa merecer esta classificação.
Leia mais:
Grêmio recebe oferta do Spartak e faz contraproposta para vender Luan
Treino fechado confirma Grêmio com Barrios e sem Edilson contra o Godoy Cruz
O que mudou em Grêmio e Godoy Cruz desde o jogo em Mendoza
Confirmado na vaga de Edilson, que foi vetado por dores musculares, Léo Moura destaca que a vantagem só deve ser administrada no final do jogo. E, ainda assim, se o Grêmio for melhor do que o Godoy Cruz.
– Não gosto nem de falar em vantagem porque isso é muito relativo, ainda mais em se tratando de Libertadores – salientou.– Hoje, no futebol, um gol não é garantia de nada. Temos que entrar como se etivesse zero a zero e precisássemos da vitória. Vamos jogar para vencer. No final do jogo, se atuarmos concentrados e focados, aí, sim, poderemos colocar a vantagem em prática