*ZHESPORTES
Confira abaixo os sete pecados do Grêmio antes dos primeiros 50 dias de 2015:
1º) Felipão não é mais o primeiro-ministro do clube. É o imperador. Ele manda. Ele não ouve ninguém. Ele deixa o reservado antes de terminar um jogo. Não há na direção uma boa e viva alma capaz de enfrentar o treinador. Felipão é o técnico mais poderoso do primeiro século de vida do Grêmio.
Em busca de soluções, Grêmio passa o Carnaval de divã
2º) O radical projeto de reestruturação não faz muito sentido. O plano mina o futebol, a razão de ser do clube. Não existe na história uma equipe que tenha vencido com um grupo de jovens jogadores nascidos na base. A juventude só dá certo com a experiência correndo ao lado.
Empresário afirma que Dagoberto precisa de "novos ares" e vê Grêmio como boa alternativa
3º) O vestiário está vazio. Faltam dirigentes com experiência, figuras políticas. Fábio Koff está ausente nos meses mais intensos da temporada, no rico momento de organização da equipe. O executivo Rui Costa não conseguiu formar um grande time nos últimos dois anos com muito dinheiro. Não conseguirá agora, com o cofre fechado.
Diogo Olivier: Não, Felipão
4º) As contratações do clube nos últimos dois meses beiram a catástrofe. O descompromissado Douglas não era a referência técnica nem do Vasco da Segundona de 2014. Pensar no obeso Walter é um gordo sinal de desconhecimento do mercado (e de futebol como um todo). Tentar o desatento Dagoberto é outro erro gigante. Sem dinheiro, os homens de futebol do clube não mostraram um mínimo de criatividade.
"Primeira proposta do Grêmio por Walter não agradou", diz vice de futebol do Fluminense
5º) Vender dois centroavantes ao mesmo tempo é o mesmo que colocar uma corda no pescoço do ano de 2015 na primeira quinzena do segundo mês.
"É claro que o Grêmio irá às compras", promete Romildo Bolzan
6º) O vestiário gremista é um poço de incertezas. O treinador culpa publicamente os jogadores por um horripilante 10º lugar no Gauchão. Os jovens estão intranquilos e sem confiança. Os mais experientes estão desconfiados.
Com custo dos afastados em R$ 1,5 milhão ao mês, Grêmio descarta reaproveitar Kleber, Edinho e outros
7º) Os dirigentes, de maior ou menor rodagem, entenderam que Felipão poderia fazer milagres e em pouco tempo, mesmo em torno de um grupo carente de qualidade. Erraram feio. Repetiram a CBF de 2014. O ano 2015 será trágico se tudo continuar igual ou parecido.
Acompanhe o Grêmio no Gremista ZH. Baixe o aplicativo:
App Store
Google Play