Grêmio espera resposta do Dnipro por Giuliano nesta segunda

O Grêmio espera para esta segunda-feira a resposta do Dnipro sobre a venda de Giuliano. O empresário Marcelo Cipriano viajou de Coimbra, Portugal, para Dnipropetrovsk, cidade-sede da equipe, para ouvir a resposta do time ucraniano. Depois de rejeitar a primeira oferta gremista, o bilionário Igor Kolomoyskiy, dono do clube, recebeu uma nova proposta. Desta vez, no valor pretendido: cerca de 6 milhões de euros (R$ 18,4 milhões).

Apesar de outras sondagens, a única oferta oficial de compra pelo meia-atacante de 24 anos é gremista. Entre Grêmio e Giuliano está tudo certo. Salário, tempo de contrato e outras questões ficaram encaminhadas após a assinatura de um termo de intenção com o clube. Pessoas próximas ao jogador garantem que a saída do Dnipro é inevitável.
Mesmo distante cerca de 250 quilômetros de Donetsk, região com os confrontos mais intensos na Ucrânia, o temor é de que os conflitos entre os ucranianos e os separatistas, que desejam se anexar à Rússia, cheguem a Dnipropetrovsk.

Como os números que o Grêmio encaminhou correspondem ao valor que o clube ucraniano desejava, o otimismo é grande de que o acerto ocorra. Por conhecer a cidade e ter gostado da maneira que a direção gremista manifestou interesse, Giuliano é um aliado importante para que a negociação aconteça. Mesmo que seja um jogador valorizado, o contrato do meia será por quatro anos, mas com salários dentro do padrão brasileiro.

Sonho antigo do Grêmio, que já tentou contratá-lo no início de 2012, Giuliano terá sua saída facilitada do Dnipro pelo fato de que seu vínculo encerra em 2015. Assim, o jogador poderia assinar um pré-contrato em dezembro e sair sem custos. A ideia dos ucranianos é retomar ao menos parte do investimento feito em 2011, quando pagaram 10 milhões de euros ao Inter para contratá-lo.

A provável saída do atacante Kleber, que tem seu empréstimo bem encaminhado com o Vasco, deve trazer uma economia de cerca de R$ 250 mil ao Grêmio, o que ajudará a manter o equilíbrio financeiro que o presidente Fábio Koff estabeleceu.