O fluxo cambial total do ano até 2 de outubro foi negativo em
US$ 18,668 bilhões, informou nesta quarta-feira, 7, o Banco Central. No mesmo período de 2019, o resultado havia sido negativo em US$ 14,147 bilhões.
O resultado do ano está diretamente ligado aos efeitos da pandemia de covid-19 sobre a economia. Em meio à crise, investidores aceleraram em março e abril o envio de dólares a outros países, em movimento de busca por segurança. Em maio, porém, houve fluxo de entrada líquida de recursos no País. Nos meses de junho e julho, ocorreram saídas líquidas. Em agosto, houve novo saldo positivo.
No ano até 2 de outubro, a saída líquida de dólares pelo canal financeiro foi de US$ 52,342 bilhões. Este resultado é fruto de aportes no valor de US$ 359,029 bilhões e de envios no total de US$ 411,370 bilhões. O segmento reúne investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.
No comércio exterior, o saldo acumulado ficou positivo em US$ 33,674 bilhões, com importações de US$ 116,874 bilhões e exportações de US$ 150,548 bilhões. Nas exportações estão incluídos US$ 19,980 bilhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 53,498 bilhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 77,070 bilhões em outras entradas.
Setembro
O fluxo cambial da semana passada (de 28 de setembro a 2 de outubro) ficou positivo em US$ 1,025 bilhão.
O canal financeiro registrou na semana passada saída líquida de US$ 366 milhões. Isso foi resultado de aportes no valor de US$ 9,404 bilhões e de envios no total de US$ 9,769 bilhões. Este segmento reúne investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.
No comércio exterior, o saldo ficou positivo em US$ 1,390 bilhão no período, com importações de US$ 2,632 bilhões e exportações de US$ 4,022 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 378 milhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 874 milhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 2,771 bilhões em outras entradas.