O índice nacional de custo da construção variou 0,45% em maio, taxa inferior ao mês anterior, que foi 0,65%. A pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) considerou valores entre 21 do abril e 20 de maio.
No índice relativo a materiais, equipamentos e serviços, a variação foi 0,67% em maio. No mês anterior, a taxa ficou em 0,95%. Na categoria mão de obra, a variação foi 0,24%, inferior a abril, quando a taxa foi 0,38%.
No grupo materiais, equipamentos e serviços, o índice variou 0,79%, sendo que, no mês anterior, a taxa foi 1,14%. A parcela relativa a serviços passou de 0,24% em abril para 0,22% em maio. Neste grupo destaca-se a desaceleração do subgrupo refeição pronta no local de trabalho que variou de 0,96% no mês anterior para 0,44% em maio.
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A mão de obra registrou variação de 0,24% em maio. Em abril, a variação foi 0,38%. A taxa de variação desta classe de despesas foi influenciada pelo reajuste salarial no Rio de Janeiro.
Confiança da construção recua 5,1%
O índice de confiança da construção recuou 5,1% em maio, na comparação com abril, de acordo com pesquisa da Fundação Getulio Vargas. A confiança registrou 72,9 pontos neste mês, o menor nível visto desde o início da série, que começou em julho de 2010.
O índice da situação atual também chegou ao menor nível já registrado, de 59,4 pontos, queda de 6,2%, em maio, em relação a abril. Nesse quesito, destaca-se a satisfação das empresas com a situação atual dos negócios, que declinou 7,4% em relação ao mês anterior, atingindo 60 pontos.
As expectativas apresentaram queda de 4,3%: alcançou 86,4 pontos. Nesse quesito, o indicador da expectativa em relação à evolução da demanda nos próximos três meses recuou 4,4% na comparação com o mês anterior.
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Ainda no quesito que avalia as expectativas, a queda majoritária ocorreu em segmentos que dependem do crédito e vinculados a obras públicas, como edificações, que caíram 8,3%, e obras especiais e obras viárias, que sofreram quedas de 7,5% e 7,4%, respectivamente.
Segundo a FGV, os cortes nos investimentos, a indefinição do plano de investimento em infraestrutura e as restrições à concessão de crédito bancário refletem na confiança dos segmentos da construção.
*Agência Brasil