Responde: Jamir Silva, pesquisador da Embrapa Clima Temperado
Esta definição começa pela forma de uso da forrageira: pastejo (contínuo, rotativo e rotatínuo, que mescla os dois tipos), conservada (feno, silagem, pré-secado) ou corte verde fornecida ao cocho. Considerar a adaptação ao ambiente onde será o uso, focando solo, clima e sistema de produção no planejamento forrageiro.
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O rendimento total e a curva de produção de forragem ao longo das estações de crescimento são necessários ao planejamento, de acordo com o sistema de produção animal para o qual a forrageira será utilizada: leite, carne, lã. Destaca-se, também, que a maior proporção de folhas é fator importante na qualidade do alimento ingerido pelos animais e no aparato fotossintético. Ao permitir maior interceptação de luz e captação de carbono, maior o crescimento da planta. Por isso, se busca forrageiras com maior relação de folhas sobre colmos (caule).
O valor nutritivo das forrageiras é definidor do nível de desempenho dos animais nos diferentes sistemas de produção. Bom teor de proteína, baixos teores de Fibra Detergente Neutro (FDN) e Fibra Detergente Ácido (FDA), bom nível de Nutrientes Digestíveis Totais (NDT), aliados à boa aceitação pelos animais, são aspectos im portantes na qualidade da planta forrageira escolhida.
Destacamos que a fertilização e calagem do solo, bom planejamento forrageiro, ajuste de carga animal e manejo sustentável do pastejo são preceitos definidores dos níveis de produtividade de leite, de carne e de lã.
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